quinta-feira, 24 de novembro de 2011

O PROJETO TEATRO ESTÁ ABERTO A PROPOSTAS DE CENTROS UNIVERSITÁRIOS

O Projeto Teatro, está aberto a propostas de centros universitários que queiram implementar aulas extensivas de Artes Cênicas , no ambiente acadêmico. Dentro da proposta do Projeto Teatro, está a de ministrar aulas fora da aula normativa, não atrapalhando de forma alguma as pesquisas e estudos oriundos do curso, que o acadêmico esteja cursando. Contudo buscaremos uma aula mais profunda em cima de téoricos, internalizando os mesmos, e com praticas teatrais mais intensas. Do que podemos chamar De: Teatro Experimental

tel: (98) 9152.6662-Victor Hugo
E-mail: victorhugojornallismo@gmail.com

FOTOS DOS ALUNOS NA AULA DE TEATRO MINISTRADA PELO PROFESSOR: VICTOR HUGO DA COSTA LEITE




OUTRAS FOTOS DO PROJETO: FORMANDO AGENTES DE AÇÃO NAS COMUNIDADES


O PROJETO TEATRO DIVULGA NOMES E FOTOS DO PROJETO: FORMANDO AGENTES DE AÇÃO NAS COMUNIDADES

O Projeto Teatro, através do Projeto: "Formando Agentes de Ação nas Comunidades,"vem divulgar o nome dos jovens que estão participando do projeto, na entidade executora Real Brasil, bem como com fotos dos alunos e alunas, que estão participando ativamente:

Dainara S. de Souza
Pâmella Cristina Ribeiro de Souza
Jordânnya Lima Ferreira
Karina S. de Souza
Mateus Lima do Nascimento
Leonilson dos Santos da Cruz
Mateus Pereira Silva
Brenda da Costa Oliveira
Jorduany Silva Dias
Werdersson Silva de Oliveira
José Gomes Carvalho















quarta-feira, 23 de novembro de 2011

O TEATRO FORMANDO JOVENS

Em breve colocaremos as fotos e os nomes dos alunos que estão participando do projeto: "Teatro Formando Agentes de Ação nas Comunidades". O curso começou no dia 16 de novembro, na Associação Real Brasil e terá uma carga horária de 72 horas.

sábado, 19 de novembro de 2011

A VEREADORA FRANCISCA AGUIAR E O ADOLESCENTE QUE É UM EXEMPLO NO COLÉGIO PAULO RAMOS

A Vereadora Francisca Aguiar esteve presente em todos os momentos da Conferência da Criança e do Adolescente, sempre colaborando e dando idéias pertinentes para a criação de propostas de lei, que irão ser encaminhadas para a Estadual em São Luis e a Nacional em Brasília. Contudo na hora do intervalo para um lanche, encontrou adeptos e admiradores do seu trabalho que vem sendo bem aceito na Câmara Municipal de Chapadinha-MA, dentre eles estavam o representante,  do Colégio Paulo Ramos, um aluno bastante dedicado, Marcos.
(a foto segue ao lado)

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

O Projovem Adolescente esteve amplamente representado na Conferência da Criança e do Adolescente, em todos os momentos. Bem como na criação de propostas de Lei para serem apresentadas e apreciadas da Estadual e Nacional em Brasília.

A 8º CONFERÊNCIA DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

A 8º Conferência da Criança e do Adolescente, teve em sua abertura a presença do Secretário Eduardo Braga, da Assistência Social, da Secretária Enir Ferreira Lima, do Professor e conselheiro Jânio Ayres, do Joselito que está a frente do Conselho Tutelar, bem como do comitê juvenil, representados por adolescentes de Chapadinha.
No segundo dia da Conferência estiveram presentes o Manin (Jose Lopes) da Associação Real Brasil, que abordou a importância de as entidades se capacitarem para receber recursos financeiros para a manutenção dos projetos, bem como do Ator, Diretor, Roteirista e Estudante de Jornalismo, Victor Hugo da Costa Leite, e representantes do Projovem Adolescente. Depois a tarde, foram elaboradas propostas de Lei, para serem levadas para a Estadual em São Luis, e para a Nacional em Brasília.


terça-feira, 8 de novembro de 2011

O TEATRO FOMANDO AGENTES DE AÇÃO NAS COMUNIDADES

O Ator, diretor, e roteirista e Estudante de Jornalismo, Victor Hugo da Costa Leite, que está a frente do Projeto Teatro, vem divulgar o começo do Projeto: O Teatro Formando Agentes de Ação nas Comunidades, que tem por Objetivo formar repassadores de conhecimentos que seram adquiridos no decorrer do curso, para que possam ser repassados para a comunidade. A entidade executora do projeto, será a Associação Real Brasil. O Curso será de segunda a sexta-feira das 19hs às 21hs. E terá a duração de 2 meses corridos, sem ferias. Serão selecionados 2 Jovens de cada uma das sete entidades que representam o CMDCA, totalizando um total de 14 alunos.

    autor: (Victor Hugo da Costa Leite)

terça-feira, 18 de outubro de 2011

O QUE É DE FATO SER CIDADÃO?

( A PEÇA SERÁ COMPOSTA POR TRÊS MENINAS, QUE IRÃO COMPOR A CENA)
Rafaela-  O que de fato é cidadania...
Rebeca- Será que de fato sabemos representar o significado  de cidadania...
Ana- Não acredito, vocês não sabem o que é cidadania, é esta  a par de tudo que rege o direito humano. A uma vida social. Estabelecendo direitos e deveres a serem seguidos para o que chamamos como  mente de sociedade...
Rafaela- E será que essa tal Famigerada Cidadania é entendida e interpretada por todos como algo bom e proveitoso para a sociedade...
Rebeca- Veja um exemplo, ontem mesmo perguntei a minha mãe, o que ela achava de cidadania, sabe o que ela me disse: que não queria saber dessa babozeira, que o negocio mesmo era trabalhar, que isso não valia nada.
Ana- Estou no primeiro período da faculdade de jornalismo, e aprendi, que cidadania é muito mais que deveres e direitos, e ser um cidadão participativo, fiscalizador do bem público e do bem estar geral.
Rafaela- Ana, te vejo como pessoa que tem um visão ampla sobre o conceito do que vem a ser essa cidadania que tanto buscamos em nossas vidas e em nosso dia a dia, então me fala, como podemos difundir mais ainda esse conhecimento...
Ana- Minha amiga Rafaela, lhe digo, precisamos sempre buscar a educação como ferramenta fundamental, para que possamos teorizar sobre diversos temas e para buscar ações efetivas.
Rafaela- agora entendo um pouco, precisamos ter direitos sociais, além dos direitos civis e políticos...
Ana- Claro, e isso  que nos leza...
AS TRÊS-  então cantemos o Hino Nacional Brasileiro, porque não tem mais Brasil, que a História de luta, de republica, de democracia, já vista em nosso país. Ouviram do Ipiranga as margens plácidas......

AUTOR ( VICTOR HUDO DA COSTA LEITE)

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

1ª CONFERÊNCIA REGIONAL SOBRE TRANSPARÊNCIA E CONTROLE SOCIAL EM CHAPADINHA-MA

Esta conferência foi de fundamental Importância para que as bases politicas em Chapadinha, possam trabalhar dentro do que podemos chamar do controle social, no qual é a própria população estando a par de tudo o que acontece no cenário político atual, e como interferir de maneira a somar ideias e esforços, para que possamos fazer uma politca sem corrupção. Dentro do que foi dito nós proprios seminarios, a corrupção é pegar um bem público, que era para ser público, e destina esse recurso x, para um bem privado, no qual é o y. Com isso temos que ser coesos e coerentes com nossa politica e com nossos discursos. E o que de fato fazemos com o dinheiro público. Seja ele de que esfera for.
 
O PROJOVEM Adolescente, programa da Secretaria Municipal de Assistência Social (SEMAS), em parceria com o Governo Federal, tem se destacado por suas amplas ações, em especial as de inclusão social e de promoção social. Como exemplo, podemos citar o amplo trabalho de inclusão social, onde o encerramento foi marcado pela participação dos jovens numa caminhada pela APAE, e também uma entrega de kits para gestantes.
As atividades foram desenvolvidas em todos os grupos de trabalho dos pólos do PROJOVEM, que ficam espalhados pelo município. A participação na caminhada promovida pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) serviu para coroar o término das atividades, que tinha como principal foco quebrar o preconceito e incrementar o tema INCLUSÃO SOCIAL na vida dos adolescentes atendidos pelo programa.
O PROJOVEM participou ativamente da caminhada com cartazes e ao lado das crianças portadoras de necessidades especiais.  
Noticia: Secretaria de Assistência Social  (Semas)

domingo, 18 de setembro de 2011

TEMA: DIAS DOS NAMORADOS NA ASSOCIAÇÃO REAL BRASIL


 APRESENTAÇÃO DIA: 11 DE JUNHO ÀS 20 HS

DIAS DOS NAMORADOS, QUE DIA TÃO ESPECIAL PARA TODOS OS NAMORADOS DO MUNDO, INCLUSIVE DE CHAPADINHA;
É UM DIA DE MUITA ALEGRIA, E  ENTUSIASMO, INCLUSIVE, PARA QUEM DE FATO É NAMORADO OU NAMORADA;
VOCÊS  SABEM O QUE É SER DE FATO UM NAMORADO OU NAMORADA, NÃO OU SIM?
SE SABEM E SE NÃO SABEM EU IREI FALAR MESMO ASSIM. É UM DIA DE REFLEXÃO, UM DIA DE SABERMOS AO CERTO O QUE DE FATO SOMOS UM PARA O OUTRO, E SE VALORIZAMOS O AMOR UM DO OUTRO...
É ISSO MESMO GRANDE HOMEM, COMO TU ÉS SÁBIO, O NAMORADO E A NAMORADA, ALÉM DE SERES HUMANOS E PENSANTES QUE SOMOS, É UMA FORMA NATURAL DA VIDA, DE DEMONSTRARMOS O CARINHO, A COMPAIXÃO, A PAZ INTERIOR, O AFETO,E VÁRIAS  OUTRAS FORMAS DE SENTIMENTOS QUE FAZEM PARTE DE NÓS...
ENTÃO, ESPERAMOS QUE TODOS ASSEITEM O DIA 12 DE JUNHO, ESSE DIA TÃO MARAVILHOSO. COMO MAIS UM DIA PARA COMEMORARMOS O DIA TÃO ESPERADO, NO QUAL É A CONQUISTA DO GRANGE AMOR.
E NADA MELHOR QUE TERMINARMOS ESSA PEQUENA HISTÓRIA, CANTANDO TODOS JUNTOS, UMA MÚSICA DO ROBERTO CARLOS, QUE SIMBOLIZA ACIMA DE TUDO, O AMOR, COMO FORMA DE CONQUISTA, E REALIZAÇÃO PARA A VIDA.

AUTORIA: ( VICTOR HUGO DA C. LEITE) 

TEMA: A VIDA PREGRESSA DE UMA ADOLESCENTE GRÁVIDA


SUBTEMA: OS PROBLEMAS GERADOS PELA GRÁVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA

1.      ANA  LUCIA SIRQUEIRA VIANA ( ASSISTENTE SOCIAL)
2.      LARISSA COSTA (AMIGA DA MENINA)
3.      IRONALDO DA C. ARAUJO (PROMOTOR)
4.      VALDYR RODRIQUES DA SILVA ( GUARDA)
5.      JAILANE SANTOS OLIVEIRA ( MENINA ADOLESCENTE GRÁVIDA)
6.      GLEYDON DE CASTRO OLIVEIRA ( DELEGADO)
7.      JOANA CRISTINA RODRIGUES DA SILVA (MÃE)
8.      BYANCA HEMELLY DE ABREU SILVA ( IRMÃ)

(A ADOLESCENTE TEM 15 ANOS E ESTÁ GRAVIDA DE UM HOMEM MAIS VELHO, QUE MAU SABE O NOME, E ONDE ELE DE FATO MORA)
MÃE- MINHA FILHA EU SOB QUE VOCÊ ESTÁ GRÁVIDA, COMO ACONTECEU ISSO?
A.G- EU NÃO SEI BEM AO CERTO MAMÃE, SÓ SEI QUE ESTOU BASTANTE NERVOSA, NÃO SEI O QUE FAZER.
MÂE- NÃO SABE, MAIS FAZER SOUBE NÉ, EU NEM LHE ENSINEI ISSO. ( COM O TOM DE RAIVA)
FILHA- MÃE, ELA SEMPRE FOI ASSIM, NUNCA LIGOU PARA NADA, AGORA TERÁ QUE ASSUMIR OS SEUS ATOS, E PERDERÁ BOA PARTE DA INFÂNCIA
MÃE-SABE O QUE TEMOS QUE FAZER, DEVEMOS IR NA POLICIA, POIS ESSE HOMEM, MESMO QUE VOCÊ NÃO SAIBA ONDE ELE MORA, MERECE ASSUMIR ESTÁ CRIANÇA, POIS NÓS NÃO PODEMOS ASSUMIR SOZINHOS ESTÁ CULPA, OU  O RESTO DE NOSSAS VIDAS.
FILHA- VAMOS EM VARIOS ORGÃOS MÃE, PRECISAMOS PRESTAR UM B.O, BEM COMO IR NA ASSISTENTE SOCIAL,E QUEM SABE ATÉ PROCESSSAR ESSE CARA QUE ACABOU COM A VIDA DE MINHA FILHA.
MÃE- ISSO MESMO FILHA, VAMOS AGORA, SEM PESTANEJAR...
( TROCARAM DE ROUPA E FORAM NOS ORGÃOS CABIVEIS)
(CHEGANDO NA POLICIA)
DELEGADO-  FALE MINHA SENHORA, EU SOU O DELEGADO DE CHAPADINHA , O QUE DE FATO ACONTECEU COM SUA FILHA?
MÃE- EU NÃO SEI O QUE DIZER, ESTOU MUITO TRISTE, A FILHA QUE TANTO AMEI E QUE TANTO ME DEDIQUEI, ENGRAVIDOU, E ELA TEM APENAS 15 ANOS DE IDADE, E NÃO SEI O QUE FAÇO.
FILHA- ESTOU COM MUITA VONDADE DE CHORAR MÃE, ALÉM DE TUDO É MINHA IRMÃ...
MÃE- É MESMO FILHA, TEMOS QUE LUTAR PELA JUSTIÇA NESSE PAÍS, O JOVEM E ADOLESCENTE TEM O DIREITO DE SER CRIANÇA, MAIS VEMOS NOSSAS JOVENS ENGRAVIDANDO CEDO, SEM A DEVIDA CONDIÇÃO, E COM ISSO PERDENDO A INFÃNCIA.
DELEGADO- É MESMO SENHORA, TAMBÉM FICO TRISTE COM ESSA SITUAÇÃO, E VOU LHE ENCAMINHAR PARA UMA ASSISTENTE SOCIAL, ELA PODERÁ LHE AJUDAR... GUARDA, LEVE ELA ATÉ A SECRETARIA DE ASSISTENCIA SOCIAL...

ASSISTENTE SOCIAL- O QUE DE FATO ACONTECEU COM SUA FILHA?
MÃE-ELA ENGRAVIDOU DE UM HOMEM QUE NEM SABE NEM O NOME, E NEM ONDE MORA.
ASSISTENTE SOCIAL- AQUI PODEMOS AJUDA-LÁ E QUEM SABE INSCREVE-LÁ NO BOLSA FAMILIA, BEM PRESTAR A ASSISTENCIA NECESSARIA, COM PSICOLOGOS E PESSOAS ESPECIALIZADAS NO PROBLEMA DE SUA FILHA. O QUE ACHA?
MÃE- ACHO BOM, MAIS AINDA NÃO PROCESSEI ISSO DIREITO...
ASS. SEI COMO É, MAIS COM O TEMPO VAI ENTENDER MELHOR, POIS ELA PRECISARÁ DO APOIO DE SUAS AMIGAS E DA FAMILIA,  POIS SOZINHA NÃO CONSIGUIRA ENFRENTAR A REALIDADE, QUE SERÁ PARA TODA A VIDA, A DE SER MÃE, POIS REQUER RESPONSABILIDADE COMPROMISSO PARA A VIDA INTEIRA...

PROMOTOR-JÁ ESTOU SABENDO DO CASO, IREMOS EMPREITAR UMA AÇÃO CONTRA ESSE MELIANTE QUE PREJUDICOU ESSA POBRE E INOCENTE MENINA, ESPERO RECUPERAR COM ISSO A AUTO-ESTIMA DESSA MULHER CRIANÇA...
AUTORIA ( VICTOR HUGO DA COSTA LEITE)




ABUSO SEXUAL NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA

PERSONAGENS DA TRAMA:
O padrasto
A mãe
A filha
O delegado

O texto se passa no ano de 2009, onde a Ana, foi bulinada pelo padrasto dela, e com isso sofreu fortes implicações pelo resto de sua vida.

1º CENA

( chega a filha com muita alegria e entusiasmo)
Filha- Meu pai querido, eu te amo tanto. Posso sentar no seu colo
Padrasto- minha f ilha, claro que pode você é uma flor de menina, não sou seu pai de sangue, mais considero você como minha filha.
Filha- meu pai, realmente é bom está no seu colo, você passa sempre segurança para mim.
Padrasto- filha que bom que você pensa assim, não poderia pensar melhor, o seu pai só quer o seu bem, não é mesmo
( Com isso o pai se satisfazia com a filha em seu colo, e a filha inocente deixando, sem saber o que poderia de fato ocorrer)
Filha- pai eu estou com saudades da mamãe, onde ela está...?
Padrasto- está no trabalho filha.
Filha- e ela chega de que horas?
Padrasto- filha eu  tenho que ser sincero com você, ela está numa viagem de negócios e só chegará amanhã, por isso melhor é você dormir na minha cama, pelo menos hoje.
Filha- pai porque você não disse antes, estou muito triste, senão faltaria a aula para ir com ela... rsrsrsrsrsrsrsrsrs...
Padrasto- filha pare de chorar e vamos para nosso quarto, você estará de castigo por tempo indeterminado, até segunda ordem.
Filha- ( meio chorosa) você pode co-lo-car um filme para a gente assistir, aquele que assistia quando a mãe não estava em casa...
Padrasto- ( pensativo) tem certeza que quer assistir esse filme... Só não pode contar para a sua mãe, sabe que ela não iria gostar, além do que você ainda é menor de idade...
Filha-pai coloca logo...
Padrasto- só se você ficar seminua




2º CENA
( O que todos não sabiam é que a viagem da mãe em negócios era tudo uma grande mentira, pois a mãe desconfiava do padrasto de pedofilia faz tempo,e tinha posto câmeras na casa, como também detector de voz nos quartos)
Delegado- senhora mãe, está ouvindo o que seu marido está dizendo a sua filha, ela só tem 7 anos de idade, isso é crime perante a lei, só precisamos de um mandato policial para invadir a casa e prender esse Pedófilo doente.
Mãe- claro que estou ouvindo e em auto e bom tom. Mais creio que o melhor será realmente prender esse homem que um dia amei, e que hoje tenho nojo.
Delegado- então guardas, vamos invadir e prender esse homem de uma só vez... O que estão pensando...vamos lá!

Texto final
Essa menina gente sofreu serias implicações psicológicas que a afetaram durante muitos e muitos anos de sua vida. Contudo graças às condições de sua família, pôde pagar um bom psiquiatra, que até os dias atuais está cuidando dela como ninguém.
Com isso vemos como a pedófilia em nossa sociedade, tem que ser apagada do mapa, através de políticas públicas de segurança da família, que privilegiem a base da própria família, no qual é o pai e mãe como alicerce mor, de seu começo.
AUTORIA: ( VICTOR HUGO DA COSTA LEITE)
     
PEÇA: ORIGEM INDÍGENA NA PARTICIPAÇÃO E CONSTRUÇÃO DE CHAPADINHA
1 CENA

India taboca- Meu povo, vocês sabem como foi à origem de Chapadinha...
India- Anapurus- nem eu sei, quem disse que chapadinha tem história...
Padre- joão- Quem fica ironizando a minha cidade, vocês são loucos, chapadinha tem muita história sim, e como tem, chapadinha tem mais de 225 anos de existência, dez de 1783, no século XVIII, já estava começando a ser povoada... Não é mesmo?
Marcos- É verdade Padre João, mais todos pensam que chapadinha ficou na categoria de povoado o tempo todo.Nós sabemos que demorou muito para essa realidade mudar, mais mudou sim, depois de um século, chapadinha saiu da categoria de povoado, e passou mais umas décadas na categoria de vila...
Beto-  E quando de fato entrou na categoria de cidade...
Silvana- Em 29 de março de 1938, assinado pelo senhor Boanerges Neto Ribeiro, Secretário Geral do Governo do Estado do Maranhão, presidida pelo interventor Paulo Martins de Sousa Ramos (que se encontrava no Rio de Janeiro na ocasião), Chapadinha foi elevada a categoria de cidade.
Beto-  HAAA Entendi...
( ENTRA MÚSICA INDIGENA, PARA ENTRAR EM OUTRA CENA)

2 CENA

ROSANA- Porque em Chapadinha chamamos a chapada das mulatas, será que é por quê?
Bianca- não sei ao certo, mais pelo que me falam dizem que é por causa dos índios tupis guaranis que tiveram grande influência na descendência do povo local, contudo deveríamos ir atrás desses índios, será que eles ainda habitam a nossa região?
Velho Sábio- Dizem que ainda que sim, e que ainda praticam rituais xamânicos...
Menino-Então o que estamos perdendo, deveríamos ir atrás desses índios e ver a nossa historia passar em frente aos nossos olhos, o que acham?
Todos- Nós achamos o máximo, então vamos todos...

 3 CENA

OS INDIOS IRÃO ESTAR EM SUAS OCAS E IRÃO CONVERSAR COM TODOS QUE COMPOEM A CENA, DE FORMA A INFORMAR...


AUTORIA ( VICTOR HUGO DA COSTA LEITE)

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

TEATRO DE SANTA ISABEL 160 ANOS DE VIDA

O Teatro de Santa Isabel ,monumento tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em 31 de outubro de 1949 representa o primeiro e mais expressivo exemplar de Arquitetura Neoclássica em Pernambuco e um dos mais notáveis do país.
A idéia de construir um Teatro público no Recife, capital da província, partiu de Francisco do Rego Barros, futuro Conde da Boa Vista, presidente da província de 1837 a 1844. Era uma época de mudanças que afetaram as estruturas materiais da cidade e suas feições portuguesas de cidade recém-saída da época colonial. A proposta modernizadora contemplava a construção de estradas, pontes e edifícios públicos e tinha como objetivo não só dotar a cidade da infraestrutura necessária à implementação da economia provincial, mas também aproximá-la dos padrões estéticos europeus, mostrando uma cidade próspera e civilizada, que valorizava a cultura como um todo (aquisição e pelo usufruto de valores culturais). Neste sentido, era indispensável a criação de um Teatro. Além disso, durante a primeira metade do século XIX, a sociedade vinha atravessando um lento, mas decisivo processo de transformações no que no que se diz respeito à mentalidade e aos hábitos sociais que justificavam um desejo, cada vez mais acentuado, de contato social e busca de divertimento. Um local específico, reservado, onde se educassem os costumes, refinassem os gostos e exercitassem comportamentos apropriados.
Seu realizador foi o engenheiro francês Louis Léger Vauthier e este teatro representou a obra de maior vulto dentro do projeto de modernização idealizado por Rego Barros para Pernambuco. O Santa Isabel é considerado por muitos como o mais belo edifício teatral do império. Um dos poucos exemplares do genuíno neoclassicismo erguidos no Brasil na primeira metade do século XIX. A iniciativa de Pernambuco, de construir um Teatro de porte e elegância, em 1840, serviu de exemplo para outras capitais que, estimuladas pelo prestígio da província pernambucana e pelo incremento das atividades artísticas e sociais constatadas, adotaram iniciativa semelhante.
Homenageando a Princesa Isabel, o teatro foi inaugurado em 18 de maio de 1850 com o drama O Pajem D’Aljubarrota, de Mendes Leal, escritor português dos mais encenados na primeira metade do século.
O Teatro de Santa Isabel recebeu Dom Pedro II, Castro Alves, Tobias Barreto, Carlos Gomes, a Bailarina russa Ana Pavllowa, Procópio Ferreira, dentre outros. Assistiu à Revolução Praieira, à campanha abolicionista e à campanha pelo advento da República, quando dois nomes ligaram-se definitivamente a sua história: Joaquim Nabuco e José Mariano. Nabuco proferiu a célebre frase que ficaria gravada numa placa do Teatro: Aqui nós ganhamos a causa da Abolição. Mas, antes do final da década, o Teatro foi ainda, mais uma vez, campo de batalhas políticas que agitavam o país. Agora, pela república, com os discursos de Martins Júnior e Silva Jardim. O político Rui Barbosa discursou durante a campanha para presidência da república.
Através dos tempos este Teatro vem prestando um grande serviço à Cultura do Brasil. Nada mais justo do que homenageá-lo nos seus 160 anos. Longe de prosopopeias vazias, trata-se de parte da grande família cultural do país. Símbolo do amor que temos à arte e às grandes causas.
Eis o Teatro de Santa Isabel: elegante, refinado, em pleno século XXI ainda (e cada vez mais!) oferecendo aos pernambucanos e todos que o visitam a visão de uma sociedade que cada vez mais toma gosto por atividades sócio-culturais. Centro irradiador das atividades artísticas desde a época do Império, elevando o brilho da democracia republicana posteriormente.
A arquitetura neoclássica do inicio do século XIX está agora aliada à modernidade. A reforma fez uso da tecnologia que permitiu inovações na estrutura do Teatro e conforto para os espectadores. A arquitetura original está preservada, mas novos recursos tecnológicos foram implantados. O Teatro de Santa Isabel alia tradição e modernidade na vida cultural da capital de Pernambuco.

1º CONFERENCIA ESTADUAL/REGIONAL DE EMPREGO E TRABALHO DECENTE

Foi realizado ontem dia 25/08/2011 o 1º seminário do trabalho Decente-CEETD na Cidade de Itapecuru Mirim, e os trabalhos foram coordenados pelo senhor Jose Antonio Heluy no qual é secretario de trabalho e economia solidaria Estadual. Esteve representando a secretaria de trabalho e renda/ Zezinho Lima-Chapadinha, e sua equipe de técnicos Jorge Cardoso, Tyalla pereira, Jane Araujo e jhonathan, já pela sociedade civil estiveram presentes: Raimundo Gomes neto, Axixa, Zé Luzia, Sindicato dos Patronal, Luiz barbeiro, STTR, Gabriel Construção Civil e outros.
Entre as propostas que o Secretario Zezinho Lima defendeu: foi a volta do programa primeiro emprego do estado e  a criação dos Cines Regionais e agências de trabalhos em cada município, como forma de intermediação legal, da mão de obra local pondo enfim os gatos inlegais.( O gato é uma agente aliciador que cobra uma taxa x, para viabilizar o emprego, no fundo o gato é um ato inlegal).
2° proposta: Ativação e criação dos conselhos do trabalho e renda para que haja um planejamento de políticas publicas na área do trabalho e emprego, no qual envolva toda a sociedade civil. Todas essas propostas serão discutidas e encaminhadas para o seminário estadual em outubro em são Luiz. E aprovadas em 2012 em Brasília.
Asacom: Victor Hugo C. Leite.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

ZÉ CELSO COMEMORA 50 ANOS DO TEATRO OFICINA COM UMA NOVA PEÇA


Teatro

Zé Celso celebra 50 anos do Oficina com nova peça

Publicado em 08.08.2011, às 18h44

Toda macumba tem um motivo, ensina José Celso Martinez Corrêa. Diz a tradição que o ritual está sempre ligado a um desejo não realizado. A algum presente que se quer ganhar. "Macumba Antropófaga", espetáculo que entra em cartaz no dia 16, cumpre exatamente essa função. Comemora os 50 anos do Teatro Oficina. Mas serve, sobretudo, para lembrar tudo aquilo que o grupo ainda quer conquistar.

Não basta ter revolucionado os rumos do teatro brasileiro. Para sua festa ser completa, o Oficina quer mais. Já planeja um novo espetáculo, baseado em Bertolt Brecht. Lança os DVDs de suas últimas montagens. Tem dois livros no prelo para comemorar o aniversário. E continua de olho no terreno do vizinho.

"Com toda macumba você busca alguma coisa. A nossa é para conseguir o nosso teatro estádio. É um projeto que não é para mim. Eu tenho 74 anos. É algo que me transcende, é para a cidade. É para o processo de revitalização do Bexiga", comenta Zé Celso, diretor que foi um dos fundadores do Oficina, ao lado de Renato Borghi e Amir Haddad. Em 1958, eles surgiram como grupo amador apresentando seu primeiro espetáculo. Três anos depois, em 16 de agosto de 1961, era o momento da profissionalização e da inauguração de sua primeira sede: um teatro na rua Jaceguai, no bairro da Bela Vista.

Arena - Transformar a área ao lado do Oficina em um "teatro estádio, nos moldes das arenas gregas, é um sonho antigo de Zé Celso Martinez. Há anos se arrastava a peleja com Silvio Santos, que pretendia erguer um shopping no local. A solução para o impasse, contudo, nunca pareceu estar tão próxima.

Agora, nas festividades de 50 anos do Oficina, o diretor só fala naquilo que chama de "troca entre terrenos". Na prática, o processo significa que o grupo Silvio Santos teria aceitado trocar o espaço que circunda o teatro - avaliado em R$ 33 milhões - por outro de igual valor em qualquer ponto da cidade. "Com a crise que está passando, ele se humanizou muito", diz Zé Celso sobre o outrora arqui-inimigo. "Nós nem imaginávamos que um dia fôssemos nos tornar amigos, falar no telefone."

A ideia também ganha força com a homologação do tombamento do edifício projetado por Lina Bo Bardi. Com a resolução, não é apenas o prédio que passa a ser considerado patrimônio histórico nacional. Todo o seu entorno também fica protegido. Só falta o Ministério da Cultura ou outra esfera pública encampar a causa de Zé Celso. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


                                          Fonte: Agência Estado

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Projeto 'Mitos do teatro brasileiro' homenageia Maria Clara Machado

Escritora é a primeira artista homenageada na edição de 2011.
Evento acontece desta terça a 22 de novembro, no CCBB. 

 
A escritora Maria Clara Machado (Foto: Divulgação)A escritora Maria Clara Machado
(Foto: Divulgação)
A escritora e dramaturga Maria Clara Machado, morta em 2001, é a homenageada na abertura da edição de 2011 do projeto "Mitos do teatro brasileiro", nesta terça-feira (21), no Centro Cultural Banco do Brasil, em Brasília. Vídeos, depoimentos e representações de cenas vão ajudar a construir ao vivo a biografia da homenageada.

Voltada às peças infantis, Maria Clara Machado valorizava os sentimentos humanos e a consciência ecológica nas histórias que escrevia. Sobrinha da artista e atual diretora do grupo O Tablado, fundado pela escritora há 60 anos, Cacá Mourthé vai participar do evento.

As apresentações ocorrem a partir das 20h, com classificação indicativa de 12 anos e entrada franca. Segundo a assessoria do projeto, as senhas para acompanhar o evento serão distribuídas na bilheteria com uma hora de antecedência.

Além de Maria Clara Machado, a edição de 2011 do projeto também vai prestigiar as obras de Plínio Marcos (19 de julho), Lélia Abramo (16 de agosto), Paulo Autran (21 de setembro), Augusto Boal (18 de outubro) e Dina Sfat (22 de novembro).

Informação: Site G1 da  Rede Globo.

sábado, 2 de julho de 2011

FÓRUM D.C.A , CMDCA, ,CT E CONVIDADOS SE JUNTAM PARA APRENDER A ELABORAR PROJETOS SOCIAIS

Fórum D.C.A ( Fórum de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente), CMDCA ( Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente) e CT ( Conselho Tutelar da Criança e do adolescente) e convidados, estiveram presentes na aula, com a Professora Nelma, que veio de São Luiz, para nos dar uma aula como: Elaborar Projetos Sociais. A aula, esta sendo realizada na Secretária de Educação e irá perpassar esse final de semana do dia 02/07/2011 até o Domingo  dia 03/07/2011.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

TEATRO PARA A TERCEIRA IDADE, UMA ARTE QUE NÃO PODE PARAR

Espetáculos da memória:  
Oficina de teatro com idosos 
Autora: Beatriz Pinto Venancio.  
Doutorado em Teatro. Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, UNIRIO, Brasil. 
Mestrado em Serviço Social. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, PUC/RJ, Brasil 
Especialização em Arteterapia em educação e saúde. Universidade Cândido Mendes, UCAM, 
Brasil
Eixo temático: Redes, participação, inclusão e apoio em relação aos idosos 
Categoria: individual  
País: Brasil 
Não é necessário consultar a literatura especializada para perceber que investigações e estudos 
sobre velhice têm crescido nos últimos anos. Pelos meios de comunicação é possível tomar 
conhecimento do envelhecimento da população mundial e de suas importantes repercussões nos campos 
social e econômico.  
A moderna reflexão sobre velhice, nascida e elaborada nos países ricos e, posteriormente, 
estendida às outras nações, está relacionada aos problemas de aposentadoria e envelhecimento 
demográfico. Ou indo mais além, a gestão das idades e as relações entre gerações, nas sociedades 
contemporâneas desenvolvidas, foram radicalmente transformadas pelo efeito de vários fatores 
intimamente ligados: a economia de mercado, a proteção social e o aumento espetacular da duração 
média de vida (ATTIAS-DONFUT & ROSENMAYR, 1994:19-20). Para além dos problemas surgidos com 
a longevidade da população, o desenvolvimento no campo da gerontologia, propiciando estudos 
comparativos e pesquisas sobre a diversidade e relatividade das formas de envelhecimento, contribuiu 
para reforçar o debate.  
As Universidades e os projetos voltados para esta faixa etária têm colocado em pauta propostas 
inovadoras, promovendo a auto-estima dos idosos, lutando contra os preconceitos, incentivando a 
criação de conselhos e fóruns em nível municipal, estadual e federal para assessorar a administração 
pública. A Oficina de Teatro e Memória, coordenada por mim, insere-se neste contexto, propiciando a um 
grupo de idosos o repensar sobre suas vidas por meio da encenação de suas lembranças.  2
Há sete anos coordeno um grupo de teatro formado por sujeitos idosos, participantes de um 
Programa de Extensão da Universidade Federal Fluminense – UFF ESPAÇO AVANÇADO
1
. Além das 
lutas, reflexões e debates sobre a participação do idoso nesta sociedade tão desigual, a equipe do UFF 
ESPAÇO AVANÇADO, formada por docentes, discentes e profissionais de várias áreas, busca 
oportunizar experiências estéticas em diferentes linguagens, negadas anteriormente a estas pessoas, em 
um ambiente onde prevalece o respeito e a delicadeza.  
A dramatização de memórias ou de fragmentos de vida de pessoas comuns está presente em 
alguns trabalhos de teatro comunitário. No entanto, diferem em diversos aspectos da proposta 
desenvolvida por mim. Geralmente, as pessoas ou os idosos colaboram com lembranças ou fatos de 
suas vidas, mas não participam do espetáculo. O modo de contar ao público e a escolha da forma de 
representar cabem exclusivamente ao grupo com formação especializada. O meu percurso tomou uma 
outra direção.
O trabalho que desenvolvo com a linguagem teatral situa-se no terreno do trabalho social e do 
teatro comunitário. O grupo teatral “A cena é nossa”, nome escolhido pelo grupo, não tem a intenção de 
formar atores, mas sim utilizar o teatro como um recurso na compreensão das subjetividades dos idosos 
a partir da encenação de suas lembranças. 
Este processo, que deu origem a diferentes exercícios de registro dramatúrgico, tem apontado 
caminhos para a investigação e delineado o meu percurso pelos estudos de memória, teatro comunitário 
e a possibilidade da produção de uma dramaturgia breve de lembranças de pessoas comuns. O que 
denomino dramaturgia breve de lembranças refere-se ao produto de um trabalho coletivo com não-atores 
que, utilizando a linguagem teatral e recursos de escrita dramatúrgica, criaram um outro canal de 
comunicação para expressar as suas memórias.  
As oficinas são divididas em duas partes: uma, contemplando exercícios direcionados para o 
processo performativo, o jogo, a improvisação e suas regras; e outra, abarcando a construção do texto e 
a preparação do espetáculo. 
          
Foto 1 – Oficina 3
  Se no início, tinha abordagens previamente escolhidas para dar suporte às oficinas, a 
continuidade do trabalho, durante estes anos, foi apontando alguns limites destes métodos e exigindo a 
criação de uma maneira própria de trabalhar com aquele grupo. Comecei a modificar os jogos e 
exercícios, muitas vezes por impossibilidade física dos participantes ou por não despertarem o desejo de 
jogar.  
O interesse pelos relatos de memória e a perspectiva da criação de um arquivo que fosse 
utilizado nas oficinas, inicialmente como material de jogo e depois como conteúdo dos textos, foi 
ganhando terreno. Nesta perspectiva, os textos foram concebidos rigorosamente no processo de criação 
coletiva, com soluções cênicas surgidas das improvisações. A liberdade de apropriação do discurso 
sobre si mesmo e sobre o mundo, presentes nas improvisações, reconhecia aos participantes o direito de 
usar as palavras e o próprio corpo na forma que lhes convinha.  Mais do que oferecer uma formação 
teatral, convidei estas pessoas, através da dramatização, a lançar um novo olhar sobre si mesmo, sobre 
seu entorno e sua criação artística. No entanto, ao mesmo tempo, o jogo teatral ajudava no processo de 
desinibição, de liberação da ludicidade, capacitando este grupo de não-atores a mostrar algum 
desempenho em cena, evitando a simples animação do texto, procurando pensar por meio da linguagem 
teatral e inventando um sistema de atuação vinculado ao processo criativo. E, neste momento, o trabalho 
de elucidação dos signos teatrais iniciava, permitindo ao grupo nomeá-los, conhecê-los e escolhê-los, 
jogando com eles.  
Os jogos e exercícios são, portanto, provocadores da memória do grupo. Destas provocações 
surgem relatos de lembranças que são transcritos por mim, gravados ou ainda desenhados pelos autores 
em papéis dos mais diferentes formatos, pomposos, rasgados ao meio, mil vezes dobrados, colocados 
discretamente em minhas mãos. E neles encontramos a grande mesa de refeições, espaço para cenas 
que evocam antigas brincadeiras, modos e maneiras exigidos por uma educação rígida, momentos de 
encontros familiares. Os quintais espaçosos trazem, para nosso pequeno espaço, velhas árvores 
frondosas, embaixo das quais se sentavam as avós e construíam-se balanços. As idas e vindas aos 
quartos de infância, à rua, à escola transformam a memória em uma matéria elástica em que as 
reminiscências fragmentam-se em camadas superpostas, entrecruzadas, sem linearidade.  
Durante o primeiro ano de trabalho, os relatos orais sobre o passado foram matéria nas 
improvisações, revistas e refeitas nas oficinas até o surgimento do texto final. Uma parte do tempo era 
reservada para o que chamei de tempestade de lembranças. Sem tema ou cronologia, criávamos uma 
espécie de caos organizado. A desconstrução destas lembranças, utilizadas como pano de fundo dos 
jogos, permitiu trabalhar com a memória de maneira lúdica e criativa. Ao mesmo tempo, fomos 
organizando o roteiro que serviu de base para os ensaios. Como em um quebra-cabeça do tempo, os 
fragmentos de vida foram embaralhados e rearranjados, ganhando um sentido. Nos ensaios, a repetição 
de alguns relatos que haviam surgido, inicialmente, na forma de desabafo emocionado, permitiu um 4
distanciamento do passado. Tristezas de umas ditas pela boca de outras foram adquirindo um tom 
cômico e debochado.  
Foto 2 - Espetáculo “Que Deus o tenha!” 
O texto, reorganizado e recriado incansavelmente nos quatro meses de ensaios, incorporou as 
contribuições individuais, como gestos, achados sonoros e ironias, relativizando a dor de outrora e 
trazendo o passado à cena, como um desejo de desforra. Cenas, aparentemente soltas no tempo, foram 
construindo um documentário de vida das mulheres, maioria no grupo, que, corajosamente, revelaram 
seus casamentos imperfeitos, apresentado no espetáculo “Que Deus o tenha!”  
No segundo ano da Oficina, optei pela utilização do teatro-imagem, técnica de Augusto Boal
2
. O 
primeiro tema escolhido foi “família”. Foram criadas inúmeras imagens de família, revelando a diversidade 
de concepções de família, as transformações bruscas, muitas vezes ainda não assimiladas, as 
contradições nas escolhas entre as conquistas femininas e uma nostalgia da estabilidade. O segundo 
tema foi sobre o sonho profissional, o sonho não realizado. As imagens mostraram o desejo por 
profissões ligadas às artes e à comunicação (bailarina, jornalista, fotógrafa, cantora, pianista, dançarina 
de salão, atriz), enfim uma vida de exposição, indo de encontro ao mundo doméstico e recluso em que a 
maioria viveu. Quando pedimos a construção da imagem das imagens, a escolha recaiu sobre a profissão 
de atriz.  
   
Foto 3 – Exercício imagens de família  
 O texto foi, então, fruto da experiência com as imagens criadas. A memória, neste momento, 
esteve presente nas imagens e nos relatos orais provocados pelas próprias imagens. Foi organizado um 
roteiro, a partir das improvisações, com a introdução de uma personagem principal, uma jovem dos anos 
40, composta de múltiplos traços de cada uma delas. Seria ela a narradora de sua própria vida que 5
estaria dentro e fora da cena, contando a história de tantas outras moças que desejavam viver um mundo 
considerado como ambiente de glamour e fama, mostrada no espetáculo “O sonho de Glorinha”.  
No terceiro ano decidi tentar outro caminho. Já havíamos experimentado o relato oral e a criação 
de imagens, transformando lembranças em imagens, imagens em mais lembranças, memória em ficção. 
Resolvemos trabalhar com pequenos textos de memórias escritas.  
Foto 4 – Colagem com alguns textos escritos pelos participantes do grupo 
Com o conjunto de textos fomos costurando uma temporalidade que abrigasse uma vida inteira. 
Ao misturar pedaços multiformes de vida, dispersos no tempo, para formar uma única existência, 
embaralhamos histórias e construímos, mais uma vez, um texto coletivo. Os fragmentos cênicos uniramse não exatamente pela ação, mas por um eu central, um narrador de vários rostos que invadiu o palco 
para contar a sua vida de uma forma épico-lírica no espetáculo “Monólogos de muitas vidas”.  
  
Foto 5 - Espetáculo “Monólogos de muitas vidas”  
O quarto espetáculo, “Nós no tempo” reuniu lembranças da infância, da vida escolar e de 
momentos atuais, denunciando, com humor e ironia, os preconceitos e discriminações vividos pela 
pessoa idosa.   6
Foto 6 – Espetáculo “Nós no tempo” 
O quinto espetáculo “Um boteco e sua história” trata dos acontecimentos políticos e culturais dos 
anos 60 e 70 e suas repercussões na vida das pessoas do grupo. O que estavam fazendo no momento 
do golpe de 64, dos festivais da Record, da conquista do tetra na copa do mundo? Em um cenário de bar, 
as histórias se cruzam e se misturam ao som de músicas da época cantadas pelos próprios atores.  
         
Foto 7 – Espetáculo “Um boteco e suas histórias” 
  
Nos dois últimos anos de trabalho, temos recolhido a história de vida dos participantes. Este 
arquivo está sendo construído com entrevistas gravadas com a história completa de cada sujeito. Ao 
final, peço que o próprio entrevistado selecione acontecimentos que gostaria de levar para as oficinas, 
como material para improvisações e construção do espetáculo. ANDANÇAS DE UM VIAJANTE, o último 
espetáculo, foi baseado na vida de um senhor que, por motivos de trabalho, viajou pelo interior do país, 
vivendo situações inusitadas. Neste processo de trabalho, a história de vida é compartilhada com o grupo 
para que todos conheçam o contexto e se aproximem daquela existência narrada. O entrevistado revela 
para o grupo os acontecimentos destacados por ele e, então, iniciamos os exercícios de oficina. 
Unindo narração e contação, representação, música e trabalho corporal surgiu, enfim, o 
espetáculo ANDANÇAS DE UM VIAJANTE que, ao mesmo tempo conta a história de uma pessoa, 
comunica lembranças e brinca com a memória, mostrando, ao final, além da versão do autor da 
lembrança, uma “versão popular” de sua própria história, em forma de cordel. Como narradores e 
contadores de outros tempos, mostramos como bebemos na fonte de nossas próprias experiências ou de 
aventuras dos outros, transmitidas de boca em boca, para criarmos uma história de vida que é quase 
nossa e nunca exclusivamente nossa. 7
As apresentações nem sempre acontecem em espaços convencionais. Quando temos a 
oportunidade de estar em um teatro, é possível a utilização de recursos de iluminação e de um arranjo 
melhor no cenário. No entanto, vários são os convites para nos apresentarmos em salões, auditórios, 
lonas, shoppings e ambientes improvisados. 
          
Foto 8 - Apresentação numa lona de circo 
Foto 9 - Apresentação na praça de alimentação de um Shopping Center 
Foto 10 - Apresentação no Teatro Municipal de Niterói 
No palco, tablado ou simplesmente na frente ou no meio de uma platéia atenta e participante, 
utilizamos mesas e cadeiras, objetos fáceis de serem encontrados em qualquer lugar. O que interessa, 
particularmente, é a possibilidade de partilhar o longo trabalho de criação dos espetáculos. E em cada 
uma destas montagens habita um minucioso trabalho de relembrar e criar, de pensar sobre si mesmo e 8
representar, sem provocar um afastamento entre os dois atos. E neste gesto generoso de oferecer suas 
lembranças em forma de arte, uma relação de cumplicidade se estabelece entre o grupo e a platéia que 
nos assiste.  
Apesar do jeito ainda amador de representar e da dramaturgia em estado quase bruto, 
características da ausência de formação especializada, o grupo cria um diálogo íntimo com a platéia. 
A platéia que nos acompanha é formada, em sua maioria, por outros sujeitos idosos, 
freqüentadores de grupos de convivência (promovidos pelo SESC ou Prefeitura Municipal de Niterói). 
Presentes, também, sempre estão os parentes próximos das participantes do grupo, filhos, netos, 
bisnetos, sobrinhos, além de amigos e pessoas da vizinhança. Três ou quatro gerações que se 
encontram para assistir a narração teatralizada de lembranças de velhos sujeitos. O conjunto destas 
reminiscências torna-se uma memória-diálogo, provocando e fazendo reascender outras histórias 
semelhantes, vividas num mesmo tempo e espaço por seus contemporâneos. Falando a mesma 
linguagem dos que estão assistindo, usando os recursos que conhecem, o grupo chega muito perto do 
público, fazendo-o se sentir em casa.  
Foto 11 – Platéia do Teatro Municipal de Niterói 
A recepção dos espetáculos revela, em alguns momentos, uma relação catártica com o público, 
fazendo-o se identificar e se emocionar com o que assiste. Por outro lado, faz renascer, junto com a 
platéia, a memória atualizada de vivências de uma geração. Além disso, cria, talvez de um modo 
enviesado, um tipo de intermezzo no que alguns sociólogos denominam de “memória comum
3
”.  
Esta “memória comum”, formada a partir de um bombardeamento de informações veiculadas 
pelos meios de comunicação de massa, é caracterizada pela passividade generalizada dos indivíduos 
que a recebem, sem tempo suficiente para digeri-la, sem a oportunidade de associar o vivido e a 
memória representada, como se estivessem diante de um contínuo atualizador de imagens. O massacre 
de informações novas, ininterruptamente, provoca uma “memória saturada”, conforme assinalou Régine 
Robin. Saturação por uma colocação entre parênteses de um passado próximo, mas não pensado, não 
criticado, não decantado. Uma indiferenciação dos acontecimentos, uma ausência de triagem, uma 9
banalização da memória e, ao mesmo tempo, uma necessidade de estocar, arquivar
4
. Todos os 
acontecimentos mundiais são transmitidos, simultaneamente, pela televisão, pela Internet ou por outros 
meios de comunicação. Com a espetacularização dos fatos, a mídia faz com que o público seja atingido 
em suas emoções, sem tempo hábil para articular a significação afetiva e intelectual. 
Contando histórias de suas histórias, nosso grupo tem convidado a platéia que nos assiste a se 
emocionar e, ao mesmo tempo, a pensar sobre suas vidas inscritas por costumes e hábitos de uma 
época determinada.   
Reagindo aos estigmas da velhice, criou um outro canal de expressão para suas lembranças, 
abrindo novas vias de comunicação entre gerações e inventou uma maneira peculiar de falar sobre o 
passado.   
Por fim, o grupo ainda aceitou um outro desafio. Participou e vem participando, pois a oficina 
continua, da busca de novas possibilidades para as pesquisas de registro de memórias e de teatro com 
não-atores, ampliando os debates nestas áreas do conhecimento. Enfim, a experiência nesta oficina tem 
mostrado a importância da utilização de linguagens artísticas em trabalhos sociais. 
Notas 
1
 Este programa é voltado para a população idosa de Niterói, é inteiramente gratuito, reúne professores e alunos de 
vários departamentos e está situado no prédio da Escola de Serviço Social. 
2
 Augusto Boal, diretor, dramaturgo e criador do Teatro do Oprimido, é conhecido no mundo todo. Para ele, o Teatro 
do Oprimido “é um sistema de exercícios físicos, jogos estéticos, técnicas de imagem e improvisações especiais, que 
tem por objetivo resgatar, desenvolver e redimensionar essa vocação humana” (BOAL, 1996b: 28-9), ou seja, a 
vocação teatral que pertence a todos. A atividade teatral se constituiria num “instrumento eficaz na compreensão e na 
busca de soluções para problemas sociais e interpessoais” (ibidem, 29). 
3
 NAMER, Gérard. Halbwachs et la mémoire sociale. Paris: L’Harmattan, 2000, p. 239. 
4
 ROBIN, Régine. La mémoire saturée. Paris: Éditions Stock, 2003, pp. 18-9. 
Bibliografia: 
AUZIAS, Claire. La mémoire est-elle disciplinaire? Penélope, Paris, n.12, p. 7-12, 1985. 
BOAL, Augusto. Jogos para atores e não-atores. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999. 
 ____ O arco-íris do desejo. Método Boal de teatro e terapia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1996. 
CARASSO, Jean-Gabriel. Le cheval a-t-il mangé le cavalier? Les Cahiers Théâtre Education, Paris, n. 11, 
2002. 
CRUIKSHANK, Julie. Tradição oral e história oral: revendo algumas questões. In FERREIRA, Marieta & 
AMADO, Janaina.  Usos e abusos da história oral. Rio de Janeiro: FGV, 1998.