Do jeito que a presidente (a) Dilma Rousseff está encarando os problemas atinentes à Educação demonstra que esse setor vai continuar deficitário e descartado entre as prioridades da segunda gestão da petista em rota de colisão com a maioria da classe política e do Congresso Nacional. O dinheiro da Educação encurtou e atinge desde os estudantes bolsistas até os repasses destinados a estados e municípios. De acordo com as decisões tomadas pelo governo federal, a Educação não é, mesmo, prioridade desse governo que mais parece um barco à deriva em alto mar.
Enquanto aqui no Maranhão o governo se esforça para por em dia, reconhece e paga “direitos salariais” do professorado estadual, lá ela (a chefa) a título de cortar despesas para equilibrar o desastre econômico que se anuncia no seu segundo governo, promove cortes, contraditando com as promessas de campanha e tira da Educação os recursos necessários à concretização de melhorias almejadas nesse setor. Um desastre!
A imprensa nacional, deputados e senadores e grande parcela da população reclamam. Até “Lulinha Paz e Amor” já demonstrara insatisfação com os rumos em que Dilma está colocando o Brasil. Juros altos, inflação subindo, previsão de queda no PIB deste ano, a corrupção campeando (não só na Petrobras, mas em vários ministérios) são sinais de descontrole e falta de planejamento de um governo imprevisível.
A crise no setor energético, a CPI da Petrobrás que será instalada nesta semana na Câmara Federal e a insatisfação de grande parte dos senadores são fatos que ela, Dilma, não os enfrentou no primeiro mandato, portanto, não está acostumada. Talvez, por isso, demonstre certo desequilíbrio emocional...
A Educação neste país, para o bem de todos, precisa melhorar, e muito, mas, para isso, são necessárias verbas públicas para manter o setor em ininterrupto desenvolvimento. Do jeito que ta, não da, “minha branca”...
E O RICARDÃO?
Na Secretaria de Saúde do Maranhão, até dezembro de 2014 comandada pelo então deputado Ricardo Murad (PMDB) – o Ricardão – foi constatado, preliminarmente pela auditoria ali instalada para examinar legitimidade, valores de contratos com empresas terceirizadas e fornecedores, indícios de superfaturamento de até 30% (trinta por cento) do valor dos contratos.
Comenta-se nos bastidores que esses (30%) era o valor médio que representantes do governo Roseana, nas diversas secretarias, em sua maioria cobravam de “comissão” ou de “propina” daqueles que celebravam contratos com o Estado. Isso que seria fato rotineiro é uma verdadeira sangria aos cofres públicos e o mais sofrível é que a população paga a conta. E sem reclamar. Poucos mesmo protestam dentro dos seus limites de oportunidades de manifestação. E a vida segue...
A corrupção está institucionalizada no Brasil e, de resto, nos estados e municípios. É o câncer sem cura. Não há nem haverá vacina capaz, sequer, de amenizar o avanço desse mal que se transformou, nos governos petistas em epidemia. E o Ricardão não ta nem aí. Sabe como tratar com a nossa Justiça, tanto a “daqui” quanto a de “lá”.
ESFORÇO
Ninguém pode negar que o governador Flávio Dino está adotando medidas e ações importantes para o desenvolvimento do Maranhão, especialmente na Educação, Saúde, Segurança e nas áreas sociais como na Agricultura Familiar. A parceria com a Prefeitura de São Luís é relevante e abrange de forma mais ampla a construção de obras importantes para melhorar a fluidez do trânsito como o Viaduto da Forquilha, para exemplificar. O ex-prefeito João Castelo tentou realizar essa importante obra, mas foi barrado pela insensatez do governo anterior.
Flávio Dino vai conseguir realizar esse grande feito para a população, mas isso requer, porém, licitação e quando se fala em licitação, entende-se tempo, prazos, contratos e muitas das vezes embargos na justiça – quando a parte que se considerar prejudicada, por qualquer razão e até sem razão nenhuma, recorre ao Poder Judiciário. Assim como o “Elevado” da Forquilha, outras obras estruturantes, na capital, vão ter que esperar um pouco pelos mesmos motivos. É compreensível.
NAURO MACHADO
Dia desses tive a satisfação de encontrar o poeta, escritor, ensaísta, dono de qualidades que só a crítica especializada seria capaz de analisar, Nauro Machado. Em uma conversa amistosa, enquanto esperávamos ser atendidos pela educada e tratável gerente do Bradesco da Rua da Paz, a Eva, o Nauro falou da sua saúde, que foi submetido a uma cirurgia no esôfago e que ainda estava em recuperação. Sempre bem humorado e com simplicidade comentou a política salarial dos governos e revelou quanto recebe atualmente do Estado. Uma miséria.
Um homem como Nauro Machado que tanta contribuição doou à cultura maranhense e brasileira, deveria, por uma questão de reconhecimento e justiça, ter o seu salário revisto pelo atual governador Flávio Dino. Não se trata de um caso isolado nem de privilégio, mas de reconhecimento a um talento, infelizmente de saúde frágil, que tamanha participação ofereceu à cultura da charmosa “Atenas Brasileira” no curso da sua vida. Eu sempre deixo claro que não fui e não sou funcionário do Estado, mas sempre defendi essa categoria de trabalhadores. E assim como Nauro Machado existem inúmeros servidores que deveriam ser reconhecidos, melhor aproveitados e remunerados, enquanto outros, sem atributos nenhum estiveram e continuam no topo da “pirâmide”.
Os intelectuais, (incluindo-se o próprio Flávio Dino) e a sociedade maranhense agradeceriam, pelo grande poeta um ato que viesse a melhorar a sua qualidade de vida juntamente com a não menos importante no mundo da arte de escrever Arlete Nogueira e Frederico (filho) que vive o universo do cinema, mostrando competência e sensibilidade nessa área que exige, além de tudo, dedicação e amor às artes.
MASP ATRASA
A empresa MASP atrasou o pagamento dos funcionários que prestam serviços nas escolas estaduais. São humildes vigias e zeladores, na sua maioria. A empresa, por sua vez, alega que a Secretaria de Educação não paga seu contrato há sete meses. O caso exige explicações.
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