sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

TEXTO DA PEÇA DA BALAIADA


Peça: A balaiada
Temática-Histórica
 Após a independência do Brasil Colonial

Personagens:
1.     Antônio Raimundo Guimarães- (Oficial do Governo que abusou das filhas)
2.     Manoel dos Anjos-(Artesão conhecido como Balaio)
3.     Cosme Bento- (Negro que contou com o apoio de 3 mil escravos)
4.     Luis Alves (Coronel que ganhou a luta contra a revolta)
5.     Raimundo Gomes-( precursor a juntar forças, entre os negros, escravos e artesãos)
6.     Filhas- (Manoel Anjos Ferreira)
7.     Manoel Francisco Gomes
Figurantes:
1.     Escravos
2.     Artesãos
3.     Vaqueiros
4.     Soldados do Governo
Cena 1
1º ATO
A história começa com o grande precursor Raimundo Gomes
Raimundo Gomes- Vamos libertar os vaqueiros de vila da manga... (em tom de revolta)
Raimundo Gomes- Não aguentamos mais tanto mandonismo politicoe desmandos, passados da época colonial, entramos do estabelecimento da independência do Brasil, e até hoje o escravismo continua, os artesãos são deixados de lado, e os vaqueiros não são bem olhados por esse governo.
Manoel dos Anjos Ferreira- Meu amigo Raimundo Gomes, vamos fortalecer a nossa caminhada rumo ao nosso objetivo.  Minhas filhas foram abusadas sexualmente por um oficial do governo, isso me revoltou profundamentee a partir desse instante acuso o senhor Antonio Raimundo Guimarães...Estou profundamente revoltado com esse governo, e precisamos dar uma reviravolta de uma vez por todas, precisamos juntar mais forças e mais adeptos a esse movimento.
Cosme Bento- Eu como líder e mentor dos escravos que apoio esse movimento em prol de nosso povo tão sofrido e tão marginalizado, não podemos deixar que esse governo ou qualquer outro nos tirem a nossa independência tão buscada. Hoje proponho uma mudança radical. Devemos invadir Caxias, como sendo a maior economia do Maranhão no momento. E impor medo a esse governo.( em tom de reflexão da realidade que se encontra os escravos)
CENA 2
2º ATO
COMEÇA A DISCURSSÃO DO GOVERNO SOBRE A FORÇA DA BALAIADA
Luís Alves- Esse Movimento chamado de Balaiada está ganhando força em nosso governo, e está arraiando a nossa imagem. Temos que usar de toda a força armada para exterminar com esses foras da lei. ( em tom de critica ao movimento)
Oficial Antonio Raimundo Guimarães- Senhor Coronel Luís Alves, fomos perto do movimento e vimos como estão se fortalecendo, temos que juntar muitos homens para que possamos destruí-los em um confronto direto. Vejo que eles não detêm muitos instrumentos de guerra, e não estão tão articulados como se pensa, portando ganharemos com uma maior quantidade de homens de linhas de frente, bem como com armamento.
Luís Alves- acatarei sua brilhante ideia grande oficial. Sinto que isso não passa de um chamariz que logo logo irá acabar, é só uma questão de tempo...kkkkkkkkk
CENA 3
3º ATO
COMEÇA A GUERRA PROPRIAMENTE DITA
Luís Alves- Fui Nomeado pelo Governador para enfrentar uma grande tensão provocada por esse movimento na província, irei demandar 8 mil homens fortemente armados para resolver a questão...( em tom de seriedade e compromisso sem compaixão)
Raimundo Gomes- Sou vaqueiro, mas além de tudo um lutador de nossos direitos, e estamos prontos para a luta, se morrer preciso for, para que dias melhores aconteçam, iremos fazer isto...
Cosme Bento- Temos apoio da maioria dos escravos, contando com mais de 3 mil homens, temos que lutar por nossos direitos, não vamos nos calar.
Manoel dos Anjos Ferreira- Minhas filhas foram molestadas sem quaisquerrespeito. Precisamos fazer algo sobre isso, não podemos esmurecer, vamos a luta....
Música de Guerra
Cena-Enfrentamento das tropas do governo com o Movimento Chamado de Balaiada. ( Governo com armas de fogo e Movimento com apenas paus e pedras)

CENA 4
4º ATO
OMOVIMENTO DA BALAIADA FOI DESATIRCULADO PELAS TROPAS DO GOVERNO
Texto Lido (formato de narração)
Francisco Gomes-morre vitima de tiro da retaliação da revolta pelo poder do governo (ação da morte, o grito, e nada mais)
Raimundo Gomes-Morreu na deportação para São Paulo dentro da embarcação.
Cosme Bento-Foi Preso e condenado a forca em praça pública
MÚSICA MELANCOLICA NO FINAL DA PEÇA (ESQUETE, COM COMEÇO, MEIO E FIM)






Autor: (Victor Hugo/Professor de Artes Cênicas-Teatro)
Tel. Contato: (98) 99152.6662-Victor Hugo


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