Peça: A balaiada
Temática-Histórica
Após a independência do Brasil Colonial
Personagens:
1.
Antônio Raimundo Guimarães- (Oficial
do Governo que abusou das filhas)
2.
Manoel dos Anjos-(Artesão conhecido
como Balaio)
3.
Cosme Bento- (Negro que contou com o
apoio de 3 mil escravos)
4.
Luis Alves (Coronel que ganhou a luta
contra a revolta)
5.
Raimundo Gomes-( precursor a juntar
forças, entre os negros, escravos e artesãos)
6.
Filhas- (Manoel Anjos Ferreira)
7.
Manoel Francisco Gomes
Figurantes:
1. Escravos
2. Artesãos
3. Vaqueiros
4. Soldados do Governo
Cena 1
1º ATO
A história começa com o grande
precursor Raimundo Gomes
Raimundo Gomes- Vamos libertar os vaqueiros de vila
da manga... (em tom de revolta)
Raimundo Gomes- Não aguentamos mais tanto mandonismo
politicoe desmandos, passados da época colonial, entramos do estabelecimento da
independência do Brasil, e até hoje o escravismo continua, os artesãos são
deixados de lado, e os vaqueiros não são bem olhados por esse governo.
Manoel dos Anjos Ferreira- Meu amigo Raimundo Gomes, vamos
fortalecer a nossa caminhada rumo ao nosso objetivo. Minhas filhas foram abusadas sexualmente por
um oficial do governo, isso me revoltou profundamentee a partir desse instante
acuso o senhor Antonio Raimundo Guimarães...Estou profundamente revoltado com
esse governo, e precisamos dar uma reviravolta de uma vez por todas, precisamos
juntar mais forças e mais adeptos a esse movimento.
Cosme Bento- Eu como líder e mentor dos escravos
que apoio esse movimento em prol de nosso povo tão sofrido e tão marginalizado,
não podemos deixar que esse governo ou qualquer outro nos tirem a nossa
independência tão buscada. Hoje proponho uma mudança radical. Devemos invadir
Caxias, como sendo a maior economia do Maranhão no momento. E impor medo a esse
governo.( em tom de reflexão da realidade que se encontra os escravos)
CENA 2
2º ATO
COMEÇA A DISCURSSÃO DO GOVERNO SOBRE
A FORÇA DA BALAIADA
Luís Alves- Esse Movimento chamado de Balaiada
está ganhando força em nosso governo, e está arraiando a nossa imagem. Temos
que usar de toda a força armada para exterminar com esses foras da lei. ( em
tom de critica ao movimento)
Oficial Antonio Raimundo Guimarães- Senhor Coronel Luís Alves, fomos
perto do movimento e vimos como estão se fortalecendo, temos que juntar muitos
homens para que possamos destruí-los em um confronto direto. Vejo que eles não detêm
muitos instrumentos de guerra, e não estão tão articulados como se pensa,
portando ganharemos com uma maior quantidade de homens de linhas de frente, bem
como com armamento.
Luís Alves- acatarei sua brilhante ideia grande
oficial. Sinto que isso não passa de um chamariz que logo logo irá acabar, é só
uma questão de tempo...kkkkkkkkk
CENA 3
3º ATO
COMEÇA A GUERRA PROPRIAMENTE DITA
Luís Alves- Fui Nomeado pelo Governador para
enfrentar uma grande tensão provocada por esse movimento na província, irei
demandar 8 mil homens fortemente armados para resolver a questão...( em tom de
seriedade e compromisso sem compaixão)
Raimundo Gomes- Sou vaqueiro, mas além de tudo um
lutador de nossos direitos, e estamos prontos para a luta, se morrer preciso
for, para que dias melhores aconteçam, iremos fazer isto...
Cosme Bento- Temos apoio da maioria dos
escravos, contando com mais de 3 mil homens, temos que lutar por nossos
direitos, não vamos nos calar.
Manoel dos Anjos Ferreira- Minhas filhas foram molestadas sem
quaisquerrespeito. Precisamos fazer algo sobre isso, não podemos esmurecer,
vamos a luta....
Música de Guerra
Cena-Enfrentamento das tropas do
governo com o Movimento Chamado de Balaiada. ( Governo com armas de fogo e
Movimento com apenas paus e pedras)
CENA 4
4º ATO
OMOVIMENTO DA BALAIADA FOI
DESATIRCULADO PELAS TROPAS DO GOVERNO
Texto Lido (formato de narração)
Francisco Gomes-morre vitima de tiro da retaliação
da revolta pelo poder do governo (ação da morte, o grito, e nada mais)
Raimundo Gomes-Morreu na deportação para São Paulo
dentro da embarcação.
Cosme Bento-Foi Preso e condenado a forca em
praça pública
MÚSICA MELANCOLICA NO FINAL DA PEÇA
(ESQUETE, COM COMEÇO, MEIO E FIM)
Autor: (Victor Hugo/Professor de
Artes Cênicas-Teatro)
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