quarta-feira, 29 de junho de 2011

TEATRO PARA A TERCEIRA IDADE, UMA ARTE QUE NÃO PODE PARAR

Espetáculos da memória:  
Oficina de teatro com idosos 
Autora: Beatriz Pinto Venancio.  
Doutorado em Teatro. Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, UNIRIO, Brasil. 
Mestrado em Serviço Social. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, PUC/RJ, Brasil 
Especialização em Arteterapia em educação e saúde. Universidade Cândido Mendes, UCAM, 
Brasil
Eixo temático: Redes, participação, inclusão e apoio em relação aos idosos 
Categoria: individual  
País: Brasil 
Não é necessário consultar a literatura especializada para perceber que investigações e estudos 
sobre velhice têm crescido nos últimos anos. Pelos meios de comunicação é possível tomar 
conhecimento do envelhecimento da população mundial e de suas importantes repercussões nos campos 
social e econômico.  
A moderna reflexão sobre velhice, nascida e elaborada nos países ricos e, posteriormente, 
estendida às outras nações, está relacionada aos problemas de aposentadoria e envelhecimento 
demográfico. Ou indo mais além, a gestão das idades e as relações entre gerações, nas sociedades 
contemporâneas desenvolvidas, foram radicalmente transformadas pelo efeito de vários fatores 
intimamente ligados: a economia de mercado, a proteção social e o aumento espetacular da duração 
média de vida (ATTIAS-DONFUT & ROSENMAYR, 1994:19-20). Para além dos problemas surgidos com 
a longevidade da população, o desenvolvimento no campo da gerontologia, propiciando estudos 
comparativos e pesquisas sobre a diversidade e relatividade das formas de envelhecimento, contribuiu 
para reforçar o debate.  
As Universidades e os projetos voltados para esta faixa etária têm colocado em pauta propostas 
inovadoras, promovendo a auto-estima dos idosos, lutando contra os preconceitos, incentivando a 
criação de conselhos e fóruns em nível municipal, estadual e federal para assessorar a administração 
pública. A Oficina de Teatro e Memória, coordenada por mim, insere-se neste contexto, propiciando a um 
grupo de idosos o repensar sobre suas vidas por meio da encenação de suas lembranças.  2
Há sete anos coordeno um grupo de teatro formado por sujeitos idosos, participantes de um 
Programa de Extensão da Universidade Federal Fluminense – UFF ESPAÇO AVANÇADO
1
. Além das 
lutas, reflexões e debates sobre a participação do idoso nesta sociedade tão desigual, a equipe do UFF 
ESPAÇO AVANÇADO, formada por docentes, discentes e profissionais de várias áreas, busca 
oportunizar experiências estéticas em diferentes linguagens, negadas anteriormente a estas pessoas, em 
um ambiente onde prevalece o respeito e a delicadeza.  
A dramatização de memórias ou de fragmentos de vida de pessoas comuns está presente em 
alguns trabalhos de teatro comunitário. No entanto, diferem em diversos aspectos da proposta 
desenvolvida por mim. Geralmente, as pessoas ou os idosos colaboram com lembranças ou fatos de 
suas vidas, mas não participam do espetáculo. O modo de contar ao público e a escolha da forma de 
representar cabem exclusivamente ao grupo com formação especializada. O meu percurso tomou uma 
outra direção.
O trabalho que desenvolvo com a linguagem teatral situa-se no terreno do trabalho social e do 
teatro comunitário. O grupo teatral “A cena é nossa”, nome escolhido pelo grupo, não tem a intenção de 
formar atores, mas sim utilizar o teatro como um recurso na compreensão das subjetividades dos idosos 
a partir da encenação de suas lembranças. 
Este processo, que deu origem a diferentes exercícios de registro dramatúrgico, tem apontado 
caminhos para a investigação e delineado o meu percurso pelos estudos de memória, teatro comunitário 
e a possibilidade da produção de uma dramaturgia breve de lembranças de pessoas comuns. O que 
denomino dramaturgia breve de lembranças refere-se ao produto de um trabalho coletivo com não-atores 
que, utilizando a linguagem teatral e recursos de escrita dramatúrgica, criaram um outro canal de 
comunicação para expressar as suas memórias.  
As oficinas são divididas em duas partes: uma, contemplando exercícios direcionados para o 
processo performativo, o jogo, a improvisação e suas regras; e outra, abarcando a construção do texto e 
a preparação do espetáculo. 
          
Foto 1 – Oficina 3
  Se no início, tinha abordagens previamente escolhidas para dar suporte às oficinas, a 
continuidade do trabalho, durante estes anos, foi apontando alguns limites destes métodos e exigindo a 
criação de uma maneira própria de trabalhar com aquele grupo. Comecei a modificar os jogos e 
exercícios, muitas vezes por impossibilidade física dos participantes ou por não despertarem o desejo de 
jogar.  
O interesse pelos relatos de memória e a perspectiva da criação de um arquivo que fosse 
utilizado nas oficinas, inicialmente como material de jogo e depois como conteúdo dos textos, foi 
ganhando terreno. Nesta perspectiva, os textos foram concebidos rigorosamente no processo de criação 
coletiva, com soluções cênicas surgidas das improvisações. A liberdade de apropriação do discurso 
sobre si mesmo e sobre o mundo, presentes nas improvisações, reconhecia aos participantes o direito de 
usar as palavras e o próprio corpo na forma que lhes convinha.  Mais do que oferecer uma formação 
teatral, convidei estas pessoas, através da dramatização, a lançar um novo olhar sobre si mesmo, sobre 
seu entorno e sua criação artística. No entanto, ao mesmo tempo, o jogo teatral ajudava no processo de 
desinibição, de liberação da ludicidade, capacitando este grupo de não-atores a mostrar algum 
desempenho em cena, evitando a simples animação do texto, procurando pensar por meio da linguagem 
teatral e inventando um sistema de atuação vinculado ao processo criativo. E, neste momento, o trabalho 
de elucidação dos signos teatrais iniciava, permitindo ao grupo nomeá-los, conhecê-los e escolhê-los, 
jogando com eles.  
Os jogos e exercícios são, portanto, provocadores da memória do grupo. Destas provocações 
surgem relatos de lembranças que são transcritos por mim, gravados ou ainda desenhados pelos autores 
em papéis dos mais diferentes formatos, pomposos, rasgados ao meio, mil vezes dobrados, colocados 
discretamente em minhas mãos. E neles encontramos a grande mesa de refeições, espaço para cenas 
que evocam antigas brincadeiras, modos e maneiras exigidos por uma educação rígida, momentos de 
encontros familiares. Os quintais espaçosos trazem, para nosso pequeno espaço, velhas árvores 
frondosas, embaixo das quais se sentavam as avós e construíam-se balanços. As idas e vindas aos 
quartos de infância, à rua, à escola transformam a memória em uma matéria elástica em que as 
reminiscências fragmentam-se em camadas superpostas, entrecruzadas, sem linearidade.  
Durante o primeiro ano de trabalho, os relatos orais sobre o passado foram matéria nas 
improvisações, revistas e refeitas nas oficinas até o surgimento do texto final. Uma parte do tempo era 
reservada para o que chamei de tempestade de lembranças. Sem tema ou cronologia, criávamos uma 
espécie de caos organizado. A desconstrução destas lembranças, utilizadas como pano de fundo dos 
jogos, permitiu trabalhar com a memória de maneira lúdica e criativa. Ao mesmo tempo, fomos 
organizando o roteiro que serviu de base para os ensaios. Como em um quebra-cabeça do tempo, os 
fragmentos de vida foram embaralhados e rearranjados, ganhando um sentido. Nos ensaios, a repetição 
de alguns relatos que haviam surgido, inicialmente, na forma de desabafo emocionado, permitiu um 4
distanciamento do passado. Tristezas de umas ditas pela boca de outras foram adquirindo um tom 
cômico e debochado.  
Foto 2 - Espetáculo “Que Deus o tenha!” 
O texto, reorganizado e recriado incansavelmente nos quatro meses de ensaios, incorporou as 
contribuições individuais, como gestos, achados sonoros e ironias, relativizando a dor de outrora e 
trazendo o passado à cena, como um desejo de desforra. Cenas, aparentemente soltas no tempo, foram 
construindo um documentário de vida das mulheres, maioria no grupo, que, corajosamente, revelaram 
seus casamentos imperfeitos, apresentado no espetáculo “Que Deus o tenha!”  
No segundo ano da Oficina, optei pela utilização do teatro-imagem, técnica de Augusto Boal
2
. O 
primeiro tema escolhido foi “família”. Foram criadas inúmeras imagens de família, revelando a diversidade 
de concepções de família, as transformações bruscas, muitas vezes ainda não assimiladas, as 
contradições nas escolhas entre as conquistas femininas e uma nostalgia da estabilidade. O segundo 
tema foi sobre o sonho profissional, o sonho não realizado. As imagens mostraram o desejo por 
profissões ligadas às artes e à comunicação (bailarina, jornalista, fotógrafa, cantora, pianista, dançarina 
de salão, atriz), enfim uma vida de exposição, indo de encontro ao mundo doméstico e recluso em que a 
maioria viveu. Quando pedimos a construção da imagem das imagens, a escolha recaiu sobre a profissão 
de atriz.  
   
Foto 3 – Exercício imagens de família  
 O texto foi, então, fruto da experiência com as imagens criadas. A memória, neste momento, 
esteve presente nas imagens e nos relatos orais provocados pelas próprias imagens. Foi organizado um 
roteiro, a partir das improvisações, com a introdução de uma personagem principal, uma jovem dos anos 
40, composta de múltiplos traços de cada uma delas. Seria ela a narradora de sua própria vida que 5
estaria dentro e fora da cena, contando a história de tantas outras moças que desejavam viver um mundo 
considerado como ambiente de glamour e fama, mostrada no espetáculo “O sonho de Glorinha”.  
No terceiro ano decidi tentar outro caminho. Já havíamos experimentado o relato oral e a criação 
de imagens, transformando lembranças em imagens, imagens em mais lembranças, memória em ficção. 
Resolvemos trabalhar com pequenos textos de memórias escritas.  
Foto 4 – Colagem com alguns textos escritos pelos participantes do grupo 
Com o conjunto de textos fomos costurando uma temporalidade que abrigasse uma vida inteira. 
Ao misturar pedaços multiformes de vida, dispersos no tempo, para formar uma única existência, 
embaralhamos histórias e construímos, mais uma vez, um texto coletivo. Os fragmentos cênicos uniramse não exatamente pela ação, mas por um eu central, um narrador de vários rostos que invadiu o palco 
para contar a sua vida de uma forma épico-lírica no espetáculo “Monólogos de muitas vidas”.  
  
Foto 5 - Espetáculo “Monólogos de muitas vidas”  
O quarto espetáculo, “Nós no tempo” reuniu lembranças da infância, da vida escolar e de 
momentos atuais, denunciando, com humor e ironia, os preconceitos e discriminações vividos pela 
pessoa idosa.   6
Foto 6 – Espetáculo “Nós no tempo” 
O quinto espetáculo “Um boteco e sua história” trata dos acontecimentos políticos e culturais dos 
anos 60 e 70 e suas repercussões na vida das pessoas do grupo. O que estavam fazendo no momento 
do golpe de 64, dos festivais da Record, da conquista do tetra na copa do mundo? Em um cenário de bar, 
as histórias se cruzam e se misturam ao som de músicas da época cantadas pelos próprios atores.  
         
Foto 7 – Espetáculo “Um boteco e suas histórias” 
  
Nos dois últimos anos de trabalho, temos recolhido a história de vida dos participantes. Este 
arquivo está sendo construído com entrevistas gravadas com a história completa de cada sujeito. Ao 
final, peço que o próprio entrevistado selecione acontecimentos que gostaria de levar para as oficinas, 
como material para improvisações e construção do espetáculo. ANDANÇAS DE UM VIAJANTE, o último 
espetáculo, foi baseado na vida de um senhor que, por motivos de trabalho, viajou pelo interior do país, 
vivendo situações inusitadas. Neste processo de trabalho, a história de vida é compartilhada com o grupo 
para que todos conheçam o contexto e se aproximem daquela existência narrada. O entrevistado revela 
para o grupo os acontecimentos destacados por ele e, então, iniciamos os exercícios de oficina. 
Unindo narração e contação, representação, música e trabalho corporal surgiu, enfim, o 
espetáculo ANDANÇAS DE UM VIAJANTE que, ao mesmo tempo conta a história de uma pessoa, 
comunica lembranças e brinca com a memória, mostrando, ao final, além da versão do autor da 
lembrança, uma “versão popular” de sua própria história, em forma de cordel. Como narradores e 
contadores de outros tempos, mostramos como bebemos na fonte de nossas próprias experiências ou de 
aventuras dos outros, transmitidas de boca em boca, para criarmos uma história de vida que é quase 
nossa e nunca exclusivamente nossa. 7
As apresentações nem sempre acontecem em espaços convencionais. Quando temos a 
oportunidade de estar em um teatro, é possível a utilização de recursos de iluminação e de um arranjo 
melhor no cenário. No entanto, vários são os convites para nos apresentarmos em salões, auditórios, 
lonas, shoppings e ambientes improvisados. 
          
Foto 8 - Apresentação numa lona de circo 
Foto 9 - Apresentação na praça de alimentação de um Shopping Center 
Foto 10 - Apresentação no Teatro Municipal de Niterói 
No palco, tablado ou simplesmente na frente ou no meio de uma platéia atenta e participante, 
utilizamos mesas e cadeiras, objetos fáceis de serem encontrados em qualquer lugar. O que interessa, 
particularmente, é a possibilidade de partilhar o longo trabalho de criação dos espetáculos. E em cada 
uma destas montagens habita um minucioso trabalho de relembrar e criar, de pensar sobre si mesmo e 8
representar, sem provocar um afastamento entre os dois atos. E neste gesto generoso de oferecer suas 
lembranças em forma de arte, uma relação de cumplicidade se estabelece entre o grupo e a platéia que 
nos assiste.  
Apesar do jeito ainda amador de representar e da dramaturgia em estado quase bruto, 
características da ausência de formação especializada, o grupo cria um diálogo íntimo com a platéia. 
A platéia que nos acompanha é formada, em sua maioria, por outros sujeitos idosos, 
freqüentadores de grupos de convivência (promovidos pelo SESC ou Prefeitura Municipal de Niterói). 
Presentes, também, sempre estão os parentes próximos das participantes do grupo, filhos, netos, 
bisnetos, sobrinhos, além de amigos e pessoas da vizinhança. Três ou quatro gerações que se 
encontram para assistir a narração teatralizada de lembranças de velhos sujeitos. O conjunto destas 
reminiscências torna-se uma memória-diálogo, provocando e fazendo reascender outras histórias 
semelhantes, vividas num mesmo tempo e espaço por seus contemporâneos. Falando a mesma 
linguagem dos que estão assistindo, usando os recursos que conhecem, o grupo chega muito perto do 
público, fazendo-o se sentir em casa.  
Foto 11 – Platéia do Teatro Municipal de Niterói 
A recepção dos espetáculos revela, em alguns momentos, uma relação catártica com o público, 
fazendo-o se identificar e se emocionar com o que assiste. Por outro lado, faz renascer, junto com a 
platéia, a memória atualizada de vivências de uma geração. Além disso, cria, talvez de um modo 
enviesado, um tipo de intermezzo no que alguns sociólogos denominam de “memória comum
3
”.  
Esta “memória comum”, formada a partir de um bombardeamento de informações veiculadas 
pelos meios de comunicação de massa, é caracterizada pela passividade generalizada dos indivíduos 
que a recebem, sem tempo suficiente para digeri-la, sem a oportunidade de associar o vivido e a 
memória representada, como se estivessem diante de um contínuo atualizador de imagens. O massacre 
de informações novas, ininterruptamente, provoca uma “memória saturada”, conforme assinalou Régine 
Robin. Saturação por uma colocação entre parênteses de um passado próximo, mas não pensado, não 
criticado, não decantado. Uma indiferenciação dos acontecimentos, uma ausência de triagem, uma 9
banalização da memória e, ao mesmo tempo, uma necessidade de estocar, arquivar
4
. Todos os 
acontecimentos mundiais são transmitidos, simultaneamente, pela televisão, pela Internet ou por outros 
meios de comunicação. Com a espetacularização dos fatos, a mídia faz com que o público seja atingido 
em suas emoções, sem tempo hábil para articular a significação afetiva e intelectual. 
Contando histórias de suas histórias, nosso grupo tem convidado a platéia que nos assiste a se 
emocionar e, ao mesmo tempo, a pensar sobre suas vidas inscritas por costumes e hábitos de uma 
época determinada.   
Reagindo aos estigmas da velhice, criou um outro canal de expressão para suas lembranças, 
abrindo novas vias de comunicação entre gerações e inventou uma maneira peculiar de falar sobre o 
passado.   
Por fim, o grupo ainda aceitou um outro desafio. Participou e vem participando, pois a oficina 
continua, da busca de novas possibilidades para as pesquisas de registro de memórias e de teatro com 
não-atores, ampliando os debates nestas áreas do conhecimento. Enfim, a experiência nesta oficina tem 
mostrado a importância da utilização de linguagens artísticas em trabalhos sociais. 
Notas 
1
 Este programa é voltado para a população idosa de Niterói, é inteiramente gratuito, reúne professores e alunos de 
vários departamentos e está situado no prédio da Escola de Serviço Social. 
2
 Augusto Boal, diretor, dramaturgo e criador do Teatro do Oprimido, é conhecido no mundo todo. Para ele, o Teatro 
do Oprimido “é um sistema de exercícios físicos, jogos estéticos, técnicas de imagem e improvisações especiais, que 
tem por objetivo resgatar, desenvolver e redimensionar essa vocação humana” (BOAL, 1996b: 28-9), ou seja, a 
vocação teatral que pertence a todos. A atividade teatral se constituiria num “instrumento eficaz na compreensão e na 
busca de soluções para problemas sociais e interpessoais” (ibidem, 29). 
3
 NAMER, Gérard. Halbwachs et la mémoire sociale. Paris: L’Harmattan, 2000, p. 239. 
4
 ROBIN, Régine. La mémoire saturée. Paris: Éditions Stock, 2003, pp. 18-9. 
Bibliografia: 
AUZIAS, Claire. La mémoire est-elle disciplinaire? Penélope, Paris, n.12, p. 7-12, 1985. 
BOAL, Augusto. Jogos para atores e não-atores. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999. 
 ____ O arco-íris do desejo. Método Boal de teatro e terapia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1996. 
CARASSO, Jean-Gabriel. Le cheval a-t-il mangé le cavalier? Les Cahiers Théâtre Education, Paris, n. 11, 
2002. 
CRUIKSHANK, Julie. Tradição oral e história oral: revendo algumas questões. In FERREIRA, Marieta & 
AMADO, Janaina.  Usos e abusos da história oral. Rio de Janeiro: FGV, 1998.

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